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terça-feira, 31 de março de 2015

EPSILON TB-30 DA FAP EXECUTA ATERRAGEM FORÇADA (M1812 - 16AL/2015)



"Uma aeronave da Força Aérea Portuguesa EPSILON-TB30 efetuou uma aterragem forçada na área de Monte Real. Ambos os tripulantes não sofreram qualquer tipo de ferimentos", afirmou o coronel Rui Roque, porta-voz da Força Aérea.
Segundo Rui Roque, "trata-se de uma aeronave de instrução que estava a efetuar um voo de instrução", apontando, para já, a possibilidade de na origem da aterragem forçada estar uma "falha mecânica", mas ressalvando que a Força Aérea está a investigar.
A aeronave está sediada na base aérea n.º 1, em Sintra.


O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria adiantou que o alerta para a ocorrência chegou às autoridades às 16.23 horas, tendo acorrido ao local quatro viaturas, apoiados por sete operacionais, dos Bombeiros Municipais de Leiria e Voluntários de Leiria, e GNR.
À agência Lusa, o comandante operacional municipal de Leiria, Artur Figueiredo, explicou que a aeronave militar caiu num terreno agrícola, nos campos do Lis, junto ao açude da Carreira.
"Não há vítimas, os pilotos estão bem e a aeronave tem danos que não aparentam ser significativos", declarou Artur Figueiredo.

Texto: JN
Fotos: Paulo Cunha/Lusa

quarta-feira, 16 de abril de 2014

25 ANOS DE EPSILON - nova pintura especial (M1532 - 52AL/2014)

A formação liderada pelo novo "pintura especial" à chegada À BA1    Foto: Paulo Fernandes/OneShootLand

Dia 31 de janeiro de 1989, são 09H35 em Tarbes - no Sul de França - quando a torre de controlo autoriza o voo AFP0253 a descolar da pista 02.
A bordo, o então Major Piloto-Aviador Carlos Gromicho e o Capitão Piloto Hungria Teixeira colocam gás a fundo e iniciam a corrida de descolagem com o primeiro Epsilon português, número de cauda 1401, adquirido pela Força Aérea Portuguesa. Destino: Base Aérea N.º 1 (BA1), em Sintra.
Volvidas quatro horas e meia e após uma paragem para reabastecimento na Base Aérea de Valladolid (Espanha), o novo avião da Força Aérea chegava ao espaço aéreo de Sintra, onde um C-212 Aviocar da Esquadra 401 o esperava para obter as primeiras fotografias em território nacional. Prosseguiu depois para a aterragem, “escoltado” por dois Cessna T-37C da Esquadra 102.
Na realidade, este não foi o primeiro voo do 1401 (mais tarde 11401), mas sim o décimo. O primeiro foi efetuado em 23 de janeiro de 1989. Entre 23 e 26 de janeiro desse ano, o Major Gromicho e o Capitão Teixeira efetuaram quatro voos cada neste avião com pilotos franceses, o que os habilitou a efetuarem os voos de aceitação.
A 30 de janeiro teve então lugar o voo de aceitação do 1401 com tripulação portuguesa, sendo este considerado o primeiro voo oficial. Apesar de a contabilização, em termos de horas de voo da frota, começar a 23 de janeiro.

A cerimónia oficial de apresentação do Epsilon aconteceu no dia 01 de fevereiro - na BA1 - e contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional. Teve então início uma nova etapa na instrução elementar e básica da aviação militar em Portugal.
Ao contrário do 1401 (totalmente construído em França), os restantes 17 aviões foram montados em Portugal pelas Oficinas Gerais de Material Aéreo (OGMA), em Alverca. 14 (do 1402 ao 1415) foram entregues ainda durante o primeiro semestre de 1989, com o 18º - e último - avião (o 1418) a ser entregue a 09 de junho de 1990.

Foto: Paulo Fernades/OneShootLand

A 16 de abril de 2014 teve lugar na BA1 a comemoração dedicada aos atuais e antigos militares que trabalharam ligados ao Epsilon, durante estes 25 anos de operações, com a revelação da nova pintura comemorativa no avião n/c 11410, integrado em formação que sobrevoou a BA1 no regresso de uma missão de treino.

Fonte: Força Aérea Portuguesa
Adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

25 ANOS DE EPSILON EM PORTUGAL (M1406 - 31PM/2014)

TB-30 Epsilon na final para aterragem


Dia 31 de Janeiro de 1989, são 09H35 em Tarbes no Sul de França, quando a torre de controlo autoriza o voo AFP0253 a descolar da pista 02. A bordo, o então Major PilAv Carlos Gromicho e o Cap Pil Hungria Teixeira colocam gás a fundo e iniciam a corrida de descolagem com o primeiro Epsilon português, número de cauda 1401, adquirido pela FAP. Destino: Base Aérea Nº1 em Sintra.

Volvidas 4H30 e após uma paragem para reabastecimento na Base Aérea de Valladolid (Espanha), o novo avião da FAP chegava ao espaço aéreo de Sintra onde um C-212 Aviocar da Esq. 401 o esperava para obter as primeiras fotografias em território nacional, prosseguindo depois para a aterragem “escoltado” por dois Cessna T-37C da Esq. 102.

Na realidade este não foi o primeiro voo do 1401 (mais tarde 11401), mas sim o décimo voo. O primeiro foi efectuado em 23JAN89. Entre 23 e 26JAN89 o Major Gromicho e o Capitão H. Teixeira efectuaram 4 voos cada (neste avião), com pilotos franceses, o que os habilitou a efectuarem os voos de aceitação.

Em 30JAN89 teve então lugar o voo de aceitação do 1401, com tripulação portuguesa e devendo assim ser este considerado o primeiro voo, se bem que a contabilização, em termos de horas de voo da frota, começa em 23JAN89.

A cerimónia oficial de apresentação do Epsilon aconteceu no dia 01FEV89, na Base Aérea Nº1 em Sintra, cerimónia esta que contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional. Teve então início, a partir desta data, uma nova etapa na instrução elementar e básica em Portugal.

Ao contrário do 1401 (totalmente construído em França), os restantes 17 aviões foram montados em Portugal pelas OGMA, sendo que 14 (do 1402 ao 1415) foram entregues ainda durante o primeiro semestre de 1989, tendo o 18º, e último avião (1418), sido entregue em 08JUN90.

Texto: Esq. 101

domingo, 18 de dezembro de 2011

GANHAR ASAS (M569 - M39AL/2011)

Recentemente, numa incursão a Monte Real, tive a oportunidade de fotografar algumas aproximações à pista, protagonizadas por dois aviões Epsilon TB-30  da Esquadra 101.
Aqueles pequenos grandes aviões que voam com a bandeira nacional e a Cruz de Cristo há mais de 20 anos são a base das aprendizagens do voo para os futuros pilotos da Força Aérea. São aviões que marcam os pilotos, que formam homens militares, porque é neles e por eles que se consubstancia uma vontade que tem o céu como limite. E o céu é infinito, pois claro!...
Portanto, muito antes de vermos aviões como os F-16 ou o C-130 ou helicópteros como o EH-101 em evolução e no cumprimento eficaz e tão importante das respetivas missões, nem sempre nos lembramos que antes de tudo isso, os candidatos a pilotos treinam o voo no pequeno Epsilon.
Por isso, vistas bem as coisas, ou vistas sob um ângulo não tão imediato, o Epsilon é dos aviões mais importantes da Força Aérea Portuguesa, bem como a Esquadra que o opera. Sem um e outra,  nada é possível da forma tão eficaz .

Aproximação à pista 19 de Monte Real, com o aluno no banco de trás, "cego e às voltas com as agulhas e os instrumentos", numa situação típica da instrução nos novos pilotos.

 Subida do 11418 aos céus, depois de um "low aproach Ronco" à pista 01 da BA5 de Monte Real.

Mais um "low aproach" à 19, com um céu entre o plúmbeo e o azul...

domingo, 3 de janeiro de 2010

O EPSILON E O SEU SIMULADOR (M336/1AL-2010)


Este "press release" no sítio internet da FAP, pelo seu conteúdo, reveste-se de uma importância muito significativa.
Em primeiro lugar faz prova clara de todo o potencial existente no país e de como é possível alcançar alguns objectivos antes mais ou menos "proibidos" do ponto de vista da criação e inovação tecnológica.
Em segundo, é mais um contributo para a plena formação de novos pilotos, afinal de contas o capital mais importante de uma organização como a Força Aérea. Por mais aviões e helicópteros que tenhamos e por mais tecnologia que incorporem, todos esses meios valem nada sem homens e mulheres que os aprontem e voem.
De resto, a Esquadra 101 é de importância vital para a Força Aérea Portuguesa, é nela que, diariamente, se vão "Ensinando os princípios da Arte", proporcionando o treino de voo aos futuros pilotos da nossa arma aérea.
No passado ano, os TB-30 Epsilon fecharam o marcante ciclo de 20 anos de nobres serviços, voando a impressionante marca de 70 mil horas!
E se é um regalo para os entusiastas ver as evoluções de alta performance dos F-16, ou a mestria acrobática e coordenada dos Asas de Portugal, é bom não esquecer que os primeiros degraus da mestria do voo e da tal "Arte", se fizeram nas asas dos "Roncos", esses (quase) frágeis Pássaros de Ferro.
O Pássaro de Ferro não podia deixar de lhes prestar a devida homenagem!
Bem hajam!
Parabéns!

Notam: A partir de hoje, passam a estar identificadas as "missões" no Pássaro de Ferro.
Assim, a presente missão é a nº336 desde a criação do PF e a primeira (1) de 2010, cumprida por António Luís -AL.

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