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quarta-feira, 16 de abril de 2014

ACIDENTE COM YAK-130 RUSSO (M1533 - 53AL/2014)


Um avião de treino, Yak-130, da Força Aérea Russa, despenhou-se ontem, na terça-feira, perto de Astrakhan, na Rússia. 
Sobre as causas do acidente/incidente e do estado de saúde do co-piloto da aeronave, nada foi relatado.
O Yak-130 é um avião de treino e ataque ligeiro, lançado há relativamente pouco tempo e que tem sido uma das marcas do ressurgimento da indústria aeronáutica militar da Rússia, e tendo sido escolhido para algumas forças aéreas, nomeadamente por ter estado presente no ano passado no Salão de Paris, em Le Bourget.

Fonte: RNovosti
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

domingo, 27 de fevereiro de 2011

BIRD STRIKE (M476-8PM/2011)


Sosseguem os mais apreensivos, que felizmente nada relacionado com o tema sucedeu recentemente. O chamado "Bird strike" no entanto, é um dos piores pesadelos da aviação e tanto mais gravoso quanto a velocidade das aeronaves aumenta.
A frota A-7 da Força Aérea por exemplo, foi uma das mais massacradas por este tipo de ocorrência, fruto também do tipo de missões que executava. Voos a baixa altitude como os que as esquadras 302 e 304 efectuavam, em zonas costeiras ou atravessando zonas de  migração de aves, eram particularmente arriscados, tendo levado a que algumas aeronaves se perdessem por colisão com aves.
Este facto levou a que procedimentos de segurança fossem adoptados, tais como evitar as referidas rotas de migração em certas épocas do ano, tendo sido efectuados estudos para identificar essas zonas e espaços temporais.
Talvez por isso, a frota F-16 tenha já vindo a beneficiar dos conhecimentos então adquiridos, não se registando até à data qualquer incidente com consequências de maior com estes caças.
Para tal haverá ainda a contribuir o facto de o F-16 ter um aerodinâmica mais evoluída (segundo relatos de pilotos, as aves como que "deslizam" pelo avião não embatendo com violência) completamente diferente da do A-7, de uma outra geração. Uma canopy à prova de embate com aves em muito contribuiu também para minorar os danos - inclusive humanos - uma vez que em aeronaves A-7 que não se chegaram a perder, sofreram por vezes os pilotos as consequências de colisões  no vidro do cockpit.
A adicionar ao leque de razões que vêm minorando a frequência  e gravidade dos "bird strike" há ainda o facto de as missões a baixa altitude virem a cair em desuso, por evolução das tecnologias utilizadas quer nas aeronaves, quer no guiamento das munições, que permitem proteger duplamente as tripulações.
Ainda assim, e apesar de todas estas evoluções, o risco está sempre presente, como bem atesta a foto apensa e será um problema virtualmente insolúvel. 
Mas não é por isso felizmente que todos os dias milhares de aeronaves deixam de se elevar nos céus, regressando incólumes às suas bases ou destino. 
O risco faz parte de viver.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

INCIDENTES E ACIDENTES


15133 acidentado em Florennes


15133 em Monte Real

O recente incidente com um F-16AM da Força Aérea (s/n 15133), ocorrido durante o TLP em Florennes - Bélgica, somado ao acidente ocorrido em Janeiro passado com o F-16BM s/n15140, alertam os "amantes da causa do ar" e dão-se, por isso e pelo seus graus de "gravidade", às mais diversas interpretações.
A primeira tentação é a de colar estes acontecimentos a uma espécie de "síndrome A-7P", facto tornado corpóreo pelo facto das aeronaves em causa pertencerem ao segundo lote de "usados" fornecidos ao abrigo do "Peace Atlantis II", um pouco à semelhança do que ocorreu como os "usados" A-7P.
Ora se esta associação é legítima se levado em conta o facto de se tratarem de aeronaves , de facto, usadas, já com cerca 3 mil horas de voo, ela deixa de o ser a partir do momento em que se fazem ligações mais ou menos apriorísticas sobre os incidentes e acidentes ocorridos.
A operação de um meio aéreo sofisticado como são os caças F-16, sejam estes MLU, sejam os já "desactualizados" OCU, é complexa e obedece a parâmetros rigorosos no que toca à segurança de voo.Um aparelho não vai para o ar por que tem de ir... Em tempo de paz, ele vai para o ar se as condições de segurança básicas (e até mais do que básicas) forem cumpridas, sendo que não se está em condições de fazer perigar uma aeronave que custa muitos milhões de euros e que não se adquire ou repõe porque sim, nem tão pouco o homem ou homens que a(s) tripulam, todos eles "espécies raras" neste contexto de falta de pilotos.
Posto isto e relativamente ao incidente da semana passada com o 15133, apenas se me oferece estabelecer o seguinte paralelo: o comum mortal tem um bom carro, tecnicamente evoluido, cheio de "extras", etc. Mas isso não o impede de ter um furo, ou mesmo, ter uma falha de travões.
A reacção ao facto é proporcional à complexidade do objecto envolvido, sendo que no caso do carro, não há um suporte mediático que anuncie a falha do objecto técnico, propriedade particular, igual a centenas ou milhares de outros.
Já o mesmo não se pode dizer do F-16, uma máquina de 20 milhões de euros, retirados "com sacrifício" ao erário público e que, quer se queira quer não, quer se concorde ou não, vende papel e consubstancia mais e melhor, as necessidades do statos quo mediático vigente, demasiado rendido ao sensacionalismo de manual, que quase sempre não é bom conselheiro.

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