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quarta-feira, 27 de julho de 2022

OPERAÇÃO ATLÂNTIDA: F-16 NA MADEIRA E AÇORES [M2329 - 44/2022]

Formação "Four-ship" na passagem pela Madeira antes de rumar à ilha Terceira nos Açores
 

Quatro F-16M das Esquadras 201 e 301 da Força Aérea Portuguesa aterraram hoje 27 de Julho de 2022 na Base Aérea nº4  (BA4) nas Lajes, Açores.

Os aviões com número de cauda 15119, 15120, 15110 e 15114 estão mobilizados no exercício “Operação Atlântida”, que visa o treino da projeção, operação e sustentação dos F-16M no Espaço Estratégico de Interesse Nacional Permanente, formado pelo triângulo entre os arquipélagos dos Açores, Madeira e Continente.

Os caças descolaram da Base Aérea N.º 5 (BA5 - Monte Real) ainda no dia 26, para efetuar uma missão de Luta Aérea combinada de longo alcance (a mais de 1300 km) com EF-18M da Força Aérea Espanhola, numa zona isolada entre a Madeira e as Canárias, sob o controlo do Centro de Relato e Controlo do Comando Aéreo em Monsanto, em conjunto com a Estação de Radar nº4, no Pico do Areeiro, na Madeira.

Vídeo de formação mista de F-16M da FAP e EF-18 do Ejercito del Aire

Com paragem logística no Aeródromo de Manobra nº3 (AM3) em Porto Santo, a formação dos quatro F-16 (2 monolugares  e 2 bilugares) seguiu para a os Açores no dia de hoje, onde segundo comunicado da Força Aérea, "estão planeadas missões que poderão envolver o sobrevoo de todas as ilhas do Arquipélago dos Açores."

Os dois F-16BM (bilugares) sobre o AM3 em Porto Santo      Foto: FAP

Os seis tripulantes dos F-16 no AM3      Foto: FAP

Os F-16 marcarão ainda presença do Dia de Base Aberta na Lajes no dia 31 de Julho, antes do regresso à BA5 no dia 1 de Agosto.



A Força Aérea classifica estas missões como "essenciais para garantir a presença, soberania e segurança do Espaço Aéreo Nacional e Aliado na região Euro-Atlântica."


 



segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

MALI, AÇORES E MADEIRA NUM DIA - ESQUADRA 502 (M1760 - 04PM/2015)

O contingente nacional à partida na BA6 esta manhã     Foto: FAP
A Força Nacional Destacada que irá integrar, no quadro das Nações Unidas e por um período de quatro meses, a Operação MINUSMA (United Nations Multidimensional Integrated Mission in Mali), partiu esta manhã, 12 de janeiro de 2015, da Base Aérea Nº 6, Montijo, transportada por um C295 da Esquadra 502 - Elefantes.
Estiveram presentes à partida dos 47 militares que constituem a Força Nacional Destacada, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Artur Pina Monteiro e o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José António de Magalhães Araújo Pinheiro.

O C295 com as marcas das Nações Unidas     Foto: FAP

Mas o dia começou ainda mais cedo para a Esquadra 502, com o transporte aeromédico de um bebé prematuro, dos Açores para o continente, Numa missão que teve uma duração total de 7:45 horas de voo.


O transporte do recém-nascido numa incubadora     Fotos: FAP

O triângulo de atuação da Esquadra 502 no dia de hoje, ficou fechado com o acionamento do alerta do Porto Santo, para o transporte de três doentes do AM3 para o aeroporto do Funchal.

O embarque no AM3 - Porto Santo
No aeroporto do Funchal as ambulâncias aguardavam a chegada dos doentes   Foto: FAP


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ALPHA JETS NO ATLÂNTICO - atualizado (M1665 - 216PM/2014)

Passagem sobre o Funchal
Passagem sobre o Aeroporto do Funchal
Idem

No período de 30 de julho a 06 de agosto decorre na Base Aérea Nº4 (BA4) nas Lajes, Açores, um destacamento aéreo (DA) da esquadra 103 – “Caracóis” (pertencentes à Base Aérea Nº11), constituído por 5 aeronaves Alpha-Jet.
O objectivo principal deste destacamento é o cumprimento de mais uma etapa no curso denominado "Fase Avançada em Aviões a Reação FAAR 1/2014) e a manutenção de qualificações dos pilotos-instrutores da esquadra 103.

À partida da escala em Porto Santo

O Pássaro de Ferro apresenta algumas fotos gentilmente cedidas por vários spotters, representativas da passagem em transito pela Madeira e Porto Santo e finalmente da chegada às Lajes.


A chegada às Lajes









E finalmente as cinco aeronaves envolvidas no destacamento a rolar na pista da BA4: 15202, 15211, 15226, 15250 e 15206.

Já hoje, 1 de agosto de 2014 foi possível observar nas Lajes, as aterragens e descolagens duma parelha constituída pelo 15250 e pelo 15211 (pintura caracol).







segunda-feira, 12 de maio de 2014

SOBRE A NOBRE MISSÃO DE BUSCA E SALVAMENTO NA FAP (M1580 - 159PM/2014)

AgustaWestland EH101 Merlin da Esquadra 751 em treino de Busca e Salvamento


“Porra pah!” dizia eu, depois de ler alguns comentários às notícias publicadas online sobre a perda de pilotos comandantes na Força Aérea.
“Que ódio visceral é este, que a malta tem pelos militares?...”
Lá no fundo é kafkiano. E algo típico do português (mea culpa): dizer mal de outras classes, grupos, ajuntamentos, clubes, etc,  muitas vezes sem perceber nada daquilo que se fala. Os militares, os chulos da sociedade. Os médicos, os privilegiados. Os polícias, que passam o dia sem fazer nada. Os professores, que não querem trabalhar... caramba, até outro dia ouvi falar mal dos bombeiros (voluntários) que quase nenhum tostão levam para casa, por troca do risco da própria vida.

E sim. Esta notícia toca-me pessoalmente. Por ter feito parte desse tão honroso bando de malta que é a Esquadra 751. Interrogo-me se a grande fatia da população que chama a esta rapaziada “chulos”, sabe que estes menos de 100 homens e mulheres são responsáveis pela maior área de Busca e Salvamento da Europa. Que passam por ano, meses fora de casa em missão (caramba, cheguei a passar 6 meses fora num ano. Os outros 6 foram de folga? Não, dia normal de trabalho, na unidade base). Que operam uma máquina de extrema complexidade, no seu limite, nas piores condições atmosféricas imagináveis e tudo arriscando o seu “coiro” pessoal. É um tipo de voo onde não existem contemplações: às 350 milhas das Lajes não existem alternantes. Não existe plano B. Não existe apoio. Ou é, ou não é. Ou se tira aquele homem que precisa de ajuda em 15 minutos, ou já não será possível. E isso vem com treino. Esse, que dizem que sai caro.

E é sobre estes Homens (com H grande) que vos cai a raiva em cima? Sobre recuperadores que se penduram em cabos de aço, com vagas de 10 metros, para ir buscar alguém que não conhecem das garras da morte? Sobre o mecânico que fica três madrugadas seguidas a trabalhar porque a máquina tem de estar pronta? Sobre operadores de guincho e pilotos que têm a vida do camarada e amigo nas mãos?
Sobre estes 100 magníficos, que mesmo tendo no civil um ordenado 4 a 6 vezes superior (sim multiplique o seu ordenado por 5 ou 6) ficam muitas vezes para além do dever. Anos e décadas, nas fileiras?
Suspiro.
Para mim foi a maior honra servir ao lado desta gente.

“Porra pah” penso de novo, “não precisam de os elogiar, mas não lhes façam a vida pior do que ela já é”!

Para mim vós não sois grandes Esquadra751. Sois ENORMES.


Texto: Ricardo Nunes

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

FORÇA AÉREA PORTUGUESA, SEMPRE PRESENTE (M1360 - 03AL/2014)

 EH-101 Merlin

Terminada praticamente a quadra Natal-Ano Novo, aqui fica o balanço das operações realizadas pela Força Aérea Portuguesa durante este período. 
"Ex mero motu!"

A Força Aérea realizou - entre os dias 24 de dezembro e 1 de janeiro de 2014 – sete missões de evacuação aeromédica, três missões de busca e salvamento e uma missão de transporte de órgãos.
Durante o período festivo, os destacamentos da Esquadra 751 que opera o EH-101 Merlin e os da Esquadra 502 que opera o C-295, situados na Base Aérea Nº4 - Açores e no Aeródromo de Manobra Nº3 - Porto Santo, realizaram sete missões de evacuação aeromédica nos Arquipélagos, totalizando 13 horas de voo.
De realçar que a maioria das Ilhas no Arquipélago dos Açores não contam com infraestruturas hospitalares, tendo a Força Aérea um papel fundamental para que todos os insulares tenham direito a uma assistência médica adequada.

 C295M

Das três missões de Busca e Salvamento realçamos o resgate de um paciente que necessitava de evacuação urgente no navio cruzeiro “MS Rotterdam” tendo sido utilizado para esse efeito um EH-101 Merlin do destacamento aéreo da Madeira no Porto Santo.
A Missão de Transporte de órgãos foi realizada entre Lisboa e Lajes – Açores, totalizando cerca de 5 horas.
Para além da ativação dos meios referidos, a Força Aérea mantém também em alerta permanente as aeronaves Alouette III, C-130, F-16, Falcon 50 e P-3C.

Fonte: Força Aérea
Edição: PFerro-2014

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