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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

SEMPRE O A-7P (M461-3AL/2011) (Adendado)

O Pássaro de Ferro apresenta mais algumas fotografias do A-7P, sobre o qual já muito se disse neste espaço.
Ficam as imagens que recordam um avião que fez o seu caminho na nossa Força Aérea e que marcou muitos dos que com ele trabalharam e conviveram.
Algumas fotografias são conhecidas, outras não e (cinco delas) são colecção de Carlos Costa, um modelista e entusiasta da aviação militar e, mais uma vez, duas do Paulo Moreno. Não há referência aos autores  das fotos, por tal não ser conhecido dos coleccionadores.
A qualidade das fotos, revela o peso dos anos e a limitação dos meios de captação de imagens então existentes. Também por isso se tornam mais belas e nostálgicas! 

 Formação de A-7P sobrevoando a costa portuguesa.

 A-7P s/n 5538. Notar a numeração ainda do tipo "arredondado". Este avião viria a manter sempre este esquema original com que chegou à FAP, não tendo sido nele feitas as alterações ao stencelling nem, lá está, ao número de cauda. Foi declarado como não operacional, definitivamente, em 13 de Fevereiro de 1990, com pouco mais de 576 horas de voo com as cores nacionais, depois de ter chegado em 31 de Julho de 1985, com mais de 3200 horas de voo sob a bandeira Norte-Americana.


Duas imagens do TA-7C que durante algum tempo foi cedido à FA para treino e conversão de pilotos, enquanto não chegaram os seis bilugares TA-7P. Este avião ficou para sempre conhecido como o "Pomba Branca".

 Imagem do HUD de um A-7P, taxiando algures em Monte Real. Uma perspectiva interessante, justamente a do piloto da aeronave...

 Imagem de um dos primeiros A-7P a chegar a Monte Real, em 24 de Dezembro de 1981.

Um A-7P, na "Linha da Frente", pronto para uma missão, revelando a estrutura que permite ao piloto como que "trepar" para os comandos da aeronave.

sábado, 25 de abril de 2009

AINDA O 5539 OU COMO SE ABATE UM A-7P CORSAIR II




A-7P s/n FAP 5538 e 5539 - Notar que a numeração é ainda a original da Vought, com os números de cauda "arredondados".

Este título, uma adaptação entre o texto anterior e uma preciosa colaboração do Carlos "Charlie Golf 5509" Gomes, remete para a condição triste que é ver um avião trucidado pela cavalgada do tempo.
No seu tempo e por razões já aqui várias vezes esmiuçadas, o A-7P foi um avião marcante.
Muito para além da ponte que construiu entre a simplicidade tecnológica do binómio F-86/Fiat G-91 e a tecnologia do actual F-16, em Portugal, o Corsair II foi sempre uma máquina, no mínimo polémica.
Contudo, um avião, por mais negativamente caracterizável que seja (com ou sem razão), é um avião. Tem asas, tem um estatuto e uma honra.
Durante anos, os A-7P foram, bem ou mal, a imagem de uma nação alada.
Olhar agora estas carcaças definhando na torreira alentejana, (nas fotos em apreço), no mínimo dói!


A-7P s/n FAP 5539 - 5538 - 5528 e 5513

É como se, prostrados perante a figura humana, se retirasse a cabeça ou as pernas.
No caso destes 4 aparelhos (5513, 5528, 5538 e 5539), a perda das suas asas e de outros componentes ter-se-á dado no espírito (conhecido) do "para que outros vivam"!


A-7P 5513 - 5528 - 5538 - 5539
Notar que o 5513 (em primeiro plano) tem ainda as superfícies inferiores em cinza claro (originais da Vought), mas já com as marcas junto ao canopy alteradas, bem com a numeração de cauda já nos padrões actuais.

Um avião sem asas é um ente despido de dignidade e orgulho. E a dor é tanto maior quanto se tratou de um avião que marcou de forma indelével a história da aviação militar em Portugal, fosse no plano estético, fosse pelo que representou no plano técnico-militar.
Sendo eu um "A-7ólico" abertamente suspeito, ainda assim este desabafo encontra eco perante outros aviões em igual condição física.
Um avião é sempre um avião.
Sem asas é uma humilhação.



Nota: Fotos gentilmente cedidas pelo inefável Carlos "Charlie Golf 5509" Gomes, obtidas em 17 de Maio de 2008, na BA11 - Beja

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