sábado, 21 de novembro de 2020

Notas sobre o Alouette III nas Forças Armadas de Malta – Last of a dying breed ... [M2206 - 124/2020]


Durante a minha visita a Malta, referida na edição anterior, desloquei-me à componente aérea das Forças Armadas de Malta, que tem também para contar, histórias da utilização de um helicóptero que nos é muito querido, o Alouette III. Assim, e aproveitando um escrito antigo (2002) que já aqui tenho vindo a reproduzir, adaptado e actualizado e ilustrado com algumas fotografias, convido-vos a ler estas  notas - na primeira pessoa - sobre a operação dos Alouette III pelas Forças Armadas de Malta.

*

Notas sobre o Alouette III nas Forças Armadas de Malta – Last of a dying breed...

A componente aérea (Air Wing) das Forças Armadas de Malta (Armed Forces of Malta, ou AFM), opera nos dias de hoje, a partir do aeroporto de Luqa, os restantes 2 aparelhos de uma frota de 5 Alouette III, obtidos num período de tempo compreendido entre 1992 e 1996. Os três primeiros aparelhos, do modelo SA-316B, eram provenientes das Forças Armadas da Líbia, e os dois últimos, do modelo SE.3160, da Real Força Aérea da então Holanda, hoje Países Baixos. 

Os três helicópteros oriundos da Líbia (um da Força Aérea e os outros dois da Policia) já se encontravam a operar desde meados dos anos 70, integrados na Missão Militar Líbia (MML). Já nessa altura, esses três helicópteros se encontravam destinados à AFM por decisão do governo líbio, porém não se chega a concretizar de imediato, já que em Agosto de 1980, o governo maltês expulsa a MML do país. Numa altura em que a Líbia reclamava para si um alargamento das suas águas territoriais, está na origem desta expulsão o facto de a Líbia ter impedido uma plataforma de prospecção petrolífera italiana, a trabalhar para o governo maltês, de operar na zona económica exclusiva de Malta.

Com esta saída apressada, estes três helicópteros ficaram para trás, e foram mantidos armazenados durante um período de 11 anos (!). Por um lado eram ainda propriedade da Líbia, já que não tinha sido formalizada a sua cedência a Malta, por outro, o pessoal líbio quando retirou levou consigo os log books dos helicópteros. Pelo que, só em 11 de Junho de 1991, os helicópteros foram formalmente doados pela Líbia, e após uma revisão geral na Eurocopter, que incluiu a sua adaptação para a missão de Busca e Salvamento (Search and Rescue, ou SAR), dois deles foram colocados ao serviço ainda nesse ano, o mesmo acontecendo com o terceiro, um ano depois.

Inicialmente as aeronaves da AW eram registadas com matrícula civil, desde Maio 
de 2000, foi introduzido o novo sistema de numeração, actualmente em vigor, sendo 
esta a AS9211 [‘AS’ Air Squadron, ‘92’ corresponde ao ano de introdução ao 
serviço (1992), e ‘11’ corresponde à 11ª aeronave da AW].

De um modo geral, os três SA-316B foram utilizados em missões SAR em terra e no mar, enquanto os dois SE.3160 mais dedicados a missões de evacuação médica, transporte VIP, apoio aéreo à polícia civil. Em qualquer dos casos estes helicópteros, sempre que necessário, foram utilizados em toda a panóplia de missões para as quais as forças armadas são solicitadas. O elevado número de horas de voo dos SE.3160 oriundos da Holanda, levou à sua retirada de serviço em 2002 e 2003, os restantes três aparelhos passaram a executar a totalidade das missões.
Na actualidade a AW continua a operar o Alouette III e os demais meios aéreos no apoio a todas as solicitações governamentais, como é o caso da Polícia, da Protecção Civil e Serviços de Saúde. No entanto, e desde 2017, as evacuações médicas entre Gozo e Malta são efectuadas por uma empresa civil de trabalho aéreo, podendo pontualmente ser chamados os meios aéreos da AW quando, por uma razão ou outra estes não conseguem efectuar a missão (ex. durante os períodos de a manutenção, ou avaria).

A manutenção da frota de Alouette III é totalmente executada pela Secção de Manutenção da AW. A Secção tem, entre outras missões, que providenciar elementos do seu quadro técnico como operadores de guincho para as missões SAR. Existe ainda uma Secção de Salvamento que integra todos os recuperadores, que são devidamente qualificados e treinados regularmente nas diversas tipologias de missões salvamento a executar, quer no Alouette III quer no AW-139. 
Actualmente os candidatos a pilotos na AW, tem de cumprir um conjunto de requisitos técnicos e físicos, pelo que tem de efectuar uma avaliação, através de testes físicos e psicológicos. Os candidatos são seleccionados em função do seu mérito e são enviados para formação no estrangeiro, numa escola de pilotos de helicópteros onde obtém a sua licença de piloto comercial, com qualificações de instrumentos e multi-motores (EASA). Depois de obtida a sua formação, já na AW fazem a adaptação à aeronave, e depois, todos os cursos específicos de missão, como por exemplo a qualificação de piloto de busca e salvamento. 

Os Especialistas da AFM preparam um Alouette III para um teste de motor no solo.

Históricamente os Alouette III de Malta foram precedidos de outros tipos de helicópteros, nomeadamente os Agusta–Bell AB.47G-2 (3), Bell 47G-2 (1), Agusta-Bell AB.206A Jet Ranger (1), Nardi-Hughes NH.369HM (2).

Sem uma data concreta, a frota de Alouette III encontra-se em phase out, ainda assim continua a integrar o dispositivo e a manter o alerta para missões de busca e salvamento na orla costeira, em missões diurnas, como aliás sempre o foi. Naturalmente que a sua substituição pelo Agusta Westland AW-139, usado na mesma panóplia de missões, mas com capacidade bastante superior. 
Se não vejamos, permite um raio de acção maior, Alouette III tem apenas 60NM (TOT 30min.) e o AW-139 permite 140NM (TOT 30 to 45 Min.), capacidade que variam consoante a especificidade do salvamento. Para além disso o AW-139 permite a operação nocturna e em condições atmosféricas adversas.

Ainda operacionais, as duas aeronaves Alouette III da AFM já estão em phase out.

A frota

 

c/n

Tail

Model

b/y

Remarks

2295

AS9211

SA-316B

 

Arr. 8/1976 - exLybian Police LC2295;1992.12.21 reg. 9H-AAW;  After AS9211,

Noted stored 2000.05 – noted oper. 23.09.2020

2315

AS9212

SA-316B

 

Arr. 8/1976 - exLybian Police LC2315

1992.12.21 reg.9H-AAX; after AS9212,

Noted stored 2.2002  – noted oper. 23.09.2020

2288

AS9315

SA-316B

 

Arr. Libya 4/1976 - Lybian Air Force LC2288

1993.07.16 reg. 9H-AAV, after AS9315

Noted stored/spare parts source – 23.09.2020;

1209

AS9617

SE.3160

1964

KluAF reg. A-209 (1990 -1996) – l/n 1996.09.27 ;

1996.09.23 – to AFM/HF – reg. 9H-ADA, after AS9617;

last flight 08.11.2003 - Noted stored/spare parts source – 23.09.2020;

1399

AS9618

SE.3160

1966

KluAF A-399 (1987 – 1996) – l/n  1996.09.27 ;

1996.09.23 – to AFM/HF reg. 9H-ADB, after AS9618;

Last flight 25.03.2002; Noted stored/spare parts source – 23.09.2020;

 


Um dos aspectos visíveis da missão do Alouette III maltês, a busca e salvamento, 

são os flutuadores de emergência. 



Aspecto do cockpit, que resulta da adaptação da aeronave à missão de busca e salvamento, 
podendo ver-se o guincho, idêntico ao dos nossos Alouette III.

Confesso-vos que me senti em casa, não só pela hospitalidade do pessoal da AW, 
mas em especial, pelo cantar estridente da Artouste IIIb … que saudades!

O único Alouette III que voou naquele dia, um voo de treino, um pouco antes 
da saída. Ainda fui brindado com algumas passagens em rase motte







Uma das condicionantes da actividade aérea militar que tem Luqa é o de ser um 
aeroporto internacional muito movimentado e por vezes a demora em descolar 
é alguma. Claro está que, se eu tivesse atento, tinha tirado uma fotografia catita … nabo!


Passagem baixa em jeito de despedida antes da missão…

Into the wide blue yonder…




AFM Regimental colours


AFM National colours


Armed Forces of Malta

As Forças Armadas de Malta, ou Armed Forces of Malta (AFM), que comemoram este ano o seu 50º Aniversário, foram constituídas a 1 de Outubro de 1970, alguns anos depois de Malta se tornar um estado independente (21 de Setembro de 1964) e um pouco antes de se constituir numa república (13 de Dezembro de 1974). Ao longo destes 50 anos, passou de uma unidade militar integrada no exército inglês, para uma força autónoma e moderna, apresentando-se como uma força adequada à dimensão e necessidades do país (1700 efectivos). A sua estrutura compreende um quartel-general com diversas subestruturas de apoio, e cinco unidades, sendo três delas terrestres (regimentos), uma naval e uma aérea. As missões das suas forças armadas são defesa e salvaguarda da soberania nacional, tanto em paz como em situações de crise, não possuindo porém nenhuma capacidade ofensiva, recai sobre as AFM uma parte significativa não só da defesa como da segurança do país. 



Air Wing

A componente aérea das AFM começa a tomar forma a partir de 1971, altura em que são dados os primeiros passos no sentido da sua criação, recebendo já no ano seguinte os seus primeiros aparelhos, consubstanciados em três Agusta Bell 47G-2 e um Bell 47G-2 provenientes da Força Aérea Alemã, dando corpo ao Helicopter Flight. 
Durante os primeiros anos os meios aéreos e diverso outro material desta força resultam de doações de outras forças armadas, que auxiliam não só com material como também, por exemplo na formação do seu pessoal. São auxiliados pelas missões militares italiana (a partir de 1973) e líbia (1975). A partir de 1979, com a saída das forças inglesas, e até aos dias de hoje, a AW passa a estar definitivamente baseada no aeroporto de Luqa.

As missões da AW, compreendem a manutenção da integridade do território nacional, manutenção da integridade das águas territoriais Maltesas (através de vigilância física e electrónica contra actividades ilegais como o tráfico de mercadorias ou pessoas, e outras actividades de imposição de lei marítima, incluindo a pesca ilegal e de arrasto, detecção de derrames de petróleo e a sua limpeza), contribuição para a manutenção da paz e estabilidade internacional, vigilância e controle do espaço aéreo Maltês (FIR Malta), execução de missões de busca e salvamento nas suas águas territoriais e na Região de Busca e Salvamento de Malta (SRR Malta), e ainda manter uma capacidade de disposição de munições explosivas (EOD) e de engenhos explosivos improvisados (IEDD). Como missões secundárias, o apoio a operações de protecção civil em situações de emergência, apoio aéreo a operações das forças de segurança (incluindo apoio aéreo armado), e o apoio a deslocações do Estado e outras de interesse público.

Em Agosto de 1973, e no âmbito do reforço dos laços com a Itália, é criada a Missão Militar Italiana (MMI),  com o objectivo de dar apoio ao governo maltês na criação e manutenção de uma força militar moderna bem como operar e manter uma capacidade SAR, através da permanência com meios aéreos e também na formação. Esteve presente até 2016. No total, em cerca de 40 anos, os helicópteros da missão italiana, um Agusta-Bell AB204 e posteriormente dois Agusta-Bell AB212, registaram 270 vidas salvas em 15.000 horas de voo (horas totais, que incluem horas em missão e em treino). As tripulações que operavam os helicópteros da MMI eram mistas, por exemplo, numa missão SAR eram compostas por um piloto italiano e um piloto maltês, um técnico/operador de guincho italiano, e um ou dois recuperadores malteses. 
Note-se que apesar de ter terminado, ambos os países mantém uma regular cooperação, sendo constante a realização de treino e formação de militares da AFM em Itália, bem como a participação em exercícios e operações conjuntas.

Malta também recebeu apoio militar da Líbia, a denominada Missão Militar Líbia, iniciada em 1973, e que colaborou igualmente no aumento da capacidade da AW, inclusive com material, doando ainda nesse ano um Agusta-Bell AB206A Jet Ranger. Complementando a missão da AW, o destacamento Líbio incluía três SA-316B Alouette III e dois Super Frelon, operados com tripulação mista, líbia e maltesa. 
Esta missão manteve-se no activo até Agosto de 1980, tendo registado inúmeras vidas salvas, inclusive em evacuações médicas, entre Gozo e Malta. 

Em 6 de Junho de 1992, a AW recebeu de oferta, dois Nardi-Hughes NH.369 (ex Guardia di Finanza), ainda que um deles, pouco tempo depois ficou inoperativo devido a um acidente.

Com um efectivo de cerca de 150 militares à data deste escrito, é historicamente referida em algumas publicações como uma “força aérea em miniatura”, o ramo de aviação das AFM, reflecte nos dias de hoje uma dimensão adequada às responsabilidades nacionais e internacionais deste pequeno estado, claro, nem tudo é perfeito, mas tem estado a melhorar, como são disso exemplo a aquisição há poucos anos de três King Air (2011-2017) e três AW-139 (2013-2016).

Sendo um país neutral, as suas forças não tem capacidade ofensiva, como o caso da sua componente aérea que não opera aeronaves de combate, nem as suas aeronaves possuem armamento. Mesmo assim, meios como os helicópteros podem receber armamento, sobre a forma de armas ligeiras e atiradores (snipers), para missões de protecção próxima, no caso do Alouette III com um atirador, e o AW-139 com uma metralhadora em suporte lateral na porta.

Por ano a AW efectua cerca de 1000 missões em 1600 horas de voo.



Air Wing - Order of Battle
 

Aparelho

Missão

Quantidade

Obs.

Britten Norman BN-2B/T Islander

Patrulha Marítima

Transporte

1

 

Beechcraft Super King Air B200

Patrulha Marítima

Transporte

3

Versão equipada com Radar de vigilância marítima

Sud Aviation SA-316B Alouette III

SAR

2

 

Agusta Westland AW-139

SAR

3

 

 






  


SRR Malta

Malta possui uma área de busca e salvamento no mar (Search and Rescue Region, ou SRR) da sua responsabilidade, localizada sensivelmente a meio do Mar Mediterrâneo, compreendida entre Itália, a Tunísia, a Líbia e a Grécia, tem mais de 250.000 km2. Compete às AFM a coordenação dos meios de busca e salvamento nesta área através do RCC Malta (Rescue Coordination Centre). Os meios de alerta compreendem os meios da componente naval da AFM, bem como os meios aéreos, sendo que no caso da AW, esta mantém de alerta 24/7 um AW-139, complementado com um Alouette III no período diurno para missões na orla costeira, sem esquecer o pessoal e meios da Malta Maritime Squadron.
Frequentes vezes, e em virtude da área extensa da RCC Malta, os salvamentos são efectuados com o apoio das forças italianas, estacionadas na Sicília e em Lampedusa, sejam elas forças navais ou aéreas.

Imagem da SRR Malta enquadrada na restantes áreas Mediterrâneas.

A Flight Information Region de Malta, fica encaixada entre Tunis (Oeste), Roma (Norte), Atenas 
(Este e Noroeste) e Tripoli (Sul), compreendendo uma área semelhante à da SRR (250.000 kms2), 
sendo o centro de controle de área (AOC) baseado no aeroporto de Luqa. A empresa Malta Air 
Traffic Services opera todo o movimento na FIR e na área do Aeroporto de Luqa.


Compreende-se que não é fácil, pela dimensão da área de busca e salvamento, e pelo curto alcance dos meios, mais ainda, esta área sobrepõe-se a área do controlo aéreo de responsabilidade também da AFM (FIR Malta). Como se isto não bastasse, e nos dias de hoje, acresce ainda toda a complexidade do controle da fronteira Sul da Europa, revelando-se toda esta área, nas suas diferentes variáveis, de uma importância crucial no controle do tráfico de bens e pessoas, a poluição, na defesa da sua fronteira e na protecção do seu espaço económico (nomeadamente da sua zona económica exclusiva, pela pesca e pela exploração petrolífera). Sendo Malta talvez o que está mais “dentro” da linha de fronteira do Sul da Europa, é também uma fronteira social, no mesmo local por onde passam as rotas marítimas entre o Estreito de Gibraltar e o Canal do Suez, é onde se localiza uma das “batalhas” importantes dos últimos anos, o fenómeno dos migrantes, provenientes do Norte de África e de outras regiões mais a Sul. 






Rui “A-7” Ferreira
Entusiasta de Aviação

Nota – O autor não escreve segundo o actual acordo ortográfico.

Agradecimentos:
Agradeço em meu nome pessoal e dos editores do Pássaro de Ferro toda a disponibilidade prestada pelas Armed Forces of Malta, e em especial por todo o pessoal que me recebeu na Air Wing, muito em particular o Capt. James Vella. 
Que todos continuem a cumprir a mais nobre missão: Para Que Outros Vivam!


Bibliografia:
Alouette III sous l’uniforme, par Patrice Gaubert & Bernard Palmieri, Edition Lela Presse, 2014
Malta’s Helicopter Task Force, by Richard Caruana, in Air International, July 1981
The Encyclopedia of World Air Power, by Bill Gunston, 1980
“Malta 1940-1943 -- the fighter pilot’s paradise” in Wings of Fame – Journal of Classic Combat Aircraft, Vol.18
“Battle of Malta – Aircraft losses & crash sites 1940-42”, by Anthony Rogers, © 2000
“Armed Forces of Malta Air Wing – 35th Anniversary”, by Richard J Caruana, in Malta Fly Past – issue 8 
“On Parade – 50th Anniversary Special Edition”, ed. AFM Oct.2020




Leitura adicional:

https://timesofmalta.com/articles/view/The-epic-air-battle-of-Malta.618381

https://en.wikipedia.org/wiki/Siege_of_Malta_(World_War_II)

https://www.scramble.nl/airfield-guide/luqa-malta
 
https://www.scramble.nl/orbats/malta
 
https://pierregillard.zenfolio.com/afm

https://en.wikipedia.org/wiki/Air_Wing_of_the_Armed_Forces_of_Malta

https://vassallohistory.wordpress.com/airfields/

https://www.globalsecurity.org/military/world/europe/mt-afm-martitime.htm

https://afm.gov.mt/en/oldpages/opscenter/Pages/opscenter.aspx

https://maltashipnews.com/2019/08/14/illegal-immigration-28-years-ago-675-albanian-refugees-at-malta-08-08-1991/

https://maltashipnews.com/2019/09/28/afm-former-rnaf-alouette-iii-helicopters-at-malta-20-09-2019/

https://maltashipnews.com/2019/09/09/afm-missing-person-body-found-08-09-2019/

https://www.youtube.com/watch?v=402PwunCH4Q

https://newsbook.com.mt/en/watch-footage-of-sar-operation-for-dinghy-south-of-lampedusa/

https://maltashipnews.com/2019/04/08/illegal-immigration-afm-special-forces-stormed-hijacked-tanker-and-enters-valletta-malta-28-03-2019/



------

13 comentários:

  1. Well written article! Greatly put and well into detail!

    ResponderEliminar
  2. Excelente artigo e grandes fotos. Ficam no ar as saudades de ver o AlIII no ar...

    ResponderEliminar
  3. Parabéns pelo artigo e pelas fotografias.

    ResponderEliminar
  4. Excelente artigo. Aprendi imenso, obrigado

    ResponderEliminar
  5. Comentário recebido por e-mail:

    Óptima descrição historial ...Vi o Allouette voar inúmeras vezes em Malta, pois o meu filho trabalhou lá 3 anos e o som peculiar (único e inemitável ), impelia-me para o vislumbrar.... que saudades, eu que tenho 600 H voadas na Guiné em héli-canhão.
    Um abraço amigo e cuida-te ....

    Manuel Cascão

    ResponderEliminar
  6. Comentário recebido por e-mail:

    Excelente artigo. Muito bem organizado e redigido. Para quem não tenha ideia da AFM, fica-se perfeitamente elucidado. Por outro lado, é uma maravilha ver estas fotos que nos permitem ver, ao pormenor, o ALIII maltês que, à semelhança dos nossos, apresentam uma configuração muito similar, senão idêntica. O autor não se poupou a esforços para transmitir ao leitor a atmosfera vivida naquele dia em que efetuou a sua visita. Não obstante o relato factual, ainda nos brinda com uma descrição exaustiva e histórica sobre a AFM. Na minha modesta opinião, este artigo merece nota máxima. 20 valores!

    Grande abraço

    Miguel Santos

    ResponderEliminar
  7. Clap! Clap! Clap!
    Boa leitura, boas fotos.
    Obrigado.

    ResponderEliminar