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Individualidades presentes na assinatura do contrato a 12 de junho Foto: FAP |
A Força Aérea Portuguesa assinou esta quinta-feira, 12 de junho de 2025, o contrato de aquisição do primeiro satélite de radar de abertura sintética (SAR) de uso nacional. O equipamento será operado pela instituição e integra-se na futura Constelação do Atlântico, projeto luso-espanhol que prevê 26 satélites (12 SAR e 14 óticos) com capacidade de captação de imagens de alta e muito alta resolução.
A compra foi formalizada pelo CTI Aeroespacial, uma parceria entre a Força Aérea, o CEIIA e a GEOSAT, e a empresa finlandesa ICEYE, líder no setor SAR. O investimento conta com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O satélite permitirá monitorizar o território terrestre e marítimo mesmo em condições meteorológicas adversas.
Durante a cerimónia, realizada nas instalações da Força Aérea em Monsanto, foi também assinado um memorando de entendimento entre as entidades envolvidas, com o objetivo de capacitar Portugal para, futuramente, produzir os seus próprios satélites.
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, classificou o momento como “histórico”, destacando o reforço da vigilância e do conhecimento situacional nacional, além do impacto económico e tecnológico do projeto.
A estratégia inclui ainda a criação de um hub aeroespacial em Alverca, que reunirá militares, investigadores e empresas. A iniciativa insere-se no plano “Força Aérea 5.3”, que assume o Espaço como o quinto domínio operacional das Forças Armadas, a par da terra, mar, ar e ciberespaço.
Segundo responsáveis da ICEYE e da Agência Espacial Europeia presentes na cerimónia, Portugal demonstra “liderança e visão” ao posicionar-se como um dos protagonistas europeus da nova economia espacial.
Muito bem, e um novo caminho que se abre, rumo ao futuro.
ResponderEliminar😂Qualquer dia os OVNIS não conseguem entrar no planeta com tanto satélite .
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