quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

FAP PONDERA M-346 ALUGADOS PARA TREINO AVANÇADO DE PILOTOS [M2015 - 02/2019]

Leonardo M-346

Faz no próximo dia 31 de Janeiro exactamente um ano, que o Alpha Jet - avião que cumpria o treino avançado de pilotos de caça - realizou o último voo. Desde então, a Força Aérea Portuguesa ficou sem uma aeronave capaz de realizar esta missão, passando a solução para a formação dos futuros pilotos de caça, por realizar o curso avançado de pilotagem nos EUA.

Para o Chefe de Estado Maior da Força Aérea, General Manuel Rolo contudo, esta situação está longe de ser ideal, tendo revelado na Comissão de Defesa Nacional no passado dia 16 de Janeiro, que a solução poderá passar por um contrato de utilização de aviões de treino modernos, alugados num regime de "power by the hour", sendo a aeronave preferida para este fim, o M-346 da Leonardo, apesar de salvaguardar existirem alternativas no mercado.

Segundo o CEMFA, a escassez de pilotos militares operacionais nos EUA, tem limitado as vagas para a formação de pilotos estrangeiros, o que tem para já a consequência de que dos quatro pilotos em média destinados às Esquadras de F-16 da FAP todos os anos, apenas um tem o curso assegurado em 2019, nos EUA.

Revelou por isso, que decorrem negociações avançadas com a empresa portuguesa Hi Fly - que adquiriria as aeronaves - e com as forças aéreas dos países EPAF (European Participant Air Forces) parceiros de Portugal na operação e manutenção do F-16 (Países Baixos, Dinamarca, Noruega e Bélgica) de modo a rentabilizar os custos de aquisição e operação das aeronaves M-346.

Esta situação permitiria criar uma escola de pilotagem avançada na Base Aérea nº11 em Beja, mantendo os standards de qualidade e exigência actuais deste grupo, que a Força Aérea Italiana - que fornece este mesmo serviço actualmente no M-346 - não proporciona, para além dos elevados preços que pratica.

Ainda em relação a aeronaves de treino, mas básico, referiu ainda o General CEMFA que para a substituição do Chipmunk - frota com 68 anos - estão reservados 2,5M EUR, para aquisição de aeronaves "quase ultra-ligeiras", mas que permitam pelo menos aos alunos da Academia da Força Aérea voar em aviões com um cockpit moderno.











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