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| Sud-Aviation SE-3160 Alouette III da FAP |
O Ministério da Defesa confirmou a recepção de duas propostas para o concurso de substituição dos helicópteros ligeiros Alouette III da Força Aérea Portuguesa. A Airbus Helicopters apresentou-se com o H125 (anteriormente conhecido por AS350B3e), enquanto a Leonardo concorreu com o AW119Kx.
O novo modelo a ser escolhido terá como missão primária a instrução de pilotagem e secundárias de busca e salvamento, apoio no combate a incêndios e evacuações sanitárias.
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| H125 (então AS350B3) em uso pela Protecção Civil |
O H125 poderá ter como vantagem ser um dos helicópteros mais usados em todo o mundo, acumulando um total superior a 30 milhões de horas voadas. Está classificado como sendo um excelente helicóptero de montanha, tendo inclusivamente estabelecido o recorde mundial de aterragem e descolagem uma altitude de 8850m, no Monte Evereste.
Tem também sido extensamente utilizado no combate a incêndios em território nacional, estando algumas unidades em uso pela Protecção Civil , herdadas da extinta EMA. Poderá ser este outro trunfo a favor do H125, caso haja a intenção de integrar os helicópteros da Protecção Civil no inventário da FAP, para uma desejável uniformização de frotas.
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| Leonardo AW119Kx Koala Foto: Leonardo |
Já o AW119Kx Koala da Leonardo está descrito pelo fabricante como o "mais espaçoso e mais potente helicóptero monomotor multifunções", características eventualmente valorizadas para as funções de Busca e Salvamento. Sendo um projecto mais recente que o concorrente da Airbus, poderá igualmente tirar alguns dividendos nos aspectos técnicos. Está em uso em oito países em todo o mundo, entre forças armadas, forças de segurança e particulares.
As propostas estão desde o início de Julho em fase de avaliação por parte da comissão nomeada para o efeito, sendo avaliadas segundo os parâmetros processuais definidos aquando do anúncio do concurso, e que contemplam além do preço, mais-valias técnicas e logísticas.
O valor máximo previsto a gastar com o programa de aquisição, entre 2018 e 2020 é de 20,5M EUR. O Ministério da Defesa afirmou pretender concluir o processo de aquisição dos helicópteros até ao fim do corrente ano de 2017.




Em vez de se comprarem novos helicópeteros não seria melhor recuperar as dezenas destas máquinas existentes, umas operacioinais e outras armazenadas em hangares (p. ex. no AM1 de Cortegaça)?
ResponderEliminarEm vários países ainda se continuam a usar os allouettes, como por exemplo, na Suiça, para realizar resgates em montanha e outros serviços de proteção civil!
Reciclar em vez comprar novos! Não somos um país rico!
José Pinto