sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

RÚSSIA VIOLA ESPAÇO AÉREO UCRANIANO (M1446 - 62PM/2014)



Em comunicado, a diplomacia ucraniana pediu o "regresso imediato dos militares e dos seus veículos" vindos da Rússia em direção à Crimeia.

A Ucrânia denunciou a violação do seu espaço aéreo pela Rússia, ao referir que pelo menos 10 helicópteros atravessaram as suas fronteiras em direção à Crimeia.

Em comunicado, o Ministério ucraniano dos Negócios Estrangeiros pediu ainda o "regresso imediato dos militares e dos seus veículos às respetivas bases".

Por seu lado, um alto responsável de Kiev denunciou uma "invasão armada russa" da Crimeia por mais de dois mil soldados russos aerotransportados em Simferopol, capital da Crimeia.

"O espaço aéreo da Crimeia está encerrado devido ao grande número de aterragens de aviões e helicópteros russos", afirmou Serguii Kunitsyn, representante do presidente ucraniano na Crimeia.

Os ucranianos denunciam o desrespeito pelo acordo concluído em 1997 entre Kiev e Moscovo, que define as regras da frota russa do mar Negro que está fundeada no porto de Sebastopol, na Crimeia.

Fonte: TSF

FUZILEIROS PORTUGUESES EM EXERCÍCIO AERONAVAL INTERNACIONAL (M1445 - 61PM/2014)

Fuzileiros embarcam num MV-22 Osprey dos US Marines           Foto: Marinha
Uma Força de Fuzileiros da Marinha Portuguesa, composta por 143 militares, terminou anteontem (26/02/2014)  a participação de 7 dias no exercício anfíbio PHILBEX 2014, em Espanha.

Hovercraft de desembarque      Foto: Marinha

A Companhia de Fuzileiros nº21 reforçada com vários elementos de apoio de combate, de serviços em combate e de assalto anfíbio provenientes das várias unidades do Corpo de Fuzileiros, trabalhou integrada no Primero Batallion de Disembarco (BD1) da Infantaria de Marinha Espanhola, à qual se juntou ainda uma Companhia do 22nd Marine Expeditionary Unit (MEU) do USMC.

CH-53 Super Stallion         Foto: Marinha
Fuzileiros portugueses dentro de um H-3 Sea King espanhol     Foto: Marinha


A projeção de forças e o comando e controlo fizeram-se a partir do navio anfíbio norte-americano USS Bataan (LHD-5) com emprego dos vários meios aéreos e de desembarque orgânicos da força ARG/MEU.
USS Bataan em Cádiz        Foto: Marinha

Fonte: Marinha Portuguesa


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

GOVERNO QUER COMPRAR CANADAIR (M1444 - 60PM/2014)

Canadair CL-215 espanhol 

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou hoje que o Governo pretende adquirir dois aviões Canadair (NR: Atualmente e em rigor são Bombardier) de combate a incêndios florestais através do recurso a fundos comunitários.

No grupo de trabalho para Análise da Problemática dos Incêndios Florestais, constituído no âmbito da Assembleia da República, Miguel Macedo adiantou que está a decorrer um processo para aquisição de dois aviões Canadair, no valor de cerca de 37 milhões de dólares cada um, com recurso a fundos comunitários,

O ministro afirmou que, no final do mês de março, o Governo terá "uma resposta mais conclusiva sobre este processo", mas manifestou esperança que a aquisição de meios aéreos pela via dos fundos comunitários "corra bem".

Segundo Miguel Macedo, o país precisa de ter no dispositivo mais meios aéreos próprios, uma vez que o atual não tem capacidade para resolver o problema de combate a incêndios florestais.

O ministro sublinhou que, no passado, foi feita a opção em não se comprar este tipo de aviões, mas, agora, "há um consenso" que Portugal "precisa de ter, pelo menos, um aparelho Canadiar".

Atualmente, os meios aéreos próprios do Estado são compostos por seis helicópteros pesados Kamov e três helicópteros de transporte e utilitário, sendo a primeira vez que vai adquirir para sua frota aviões Canadair.

O ministro disse também que poderá "demorar mais de um ano" para que Portugal tenha disponíveis os dois aviões Canadair.

Justificando a aquisição destes aviões, o ministro afirmou que é difícil encontrar no mercado estes meios a preços razoáveis para alugar.

"Estes meios não abundam, não tem sido nada fácil", referiu, acrescentando que Portugal "não pode, por sistema, em cada verão, recorrer à generosidade de outros países".

Aos deputados do grupo de trabalho, o ministro reafirmou que a Empresa de Meios Aéreos (EMA) já está em processo de liquidação, ressalvando que o processo de extinção da EMA "é muito complicado".

Após a extinção da EMA, a gestão dos meios aéreos vai passar para a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Fonte: Jornal i

KC-46 JÁ TEM NOME (M1443 - 59PM/2014)

Boeing KC-46 Pegasus     Imagem: Boeing

O avião reabastecedor de nova geração da Força Aérea dos EUA (USAF) já tem nome, segundo anunciou o Chefe de Estado Maior na passada quinta-feira (20/02/2014).

O Gen. Mark Welsh anunciou que o KC-46 foi batizado "Pegasus", durante a sua alocução na Air Force Associations Air Warfare Symposium, em Orlando, Flórida.

"É um nome orgulhoso" disse Welsh. "Tive a oportunidade de ver o primeiro avião na linha de montagem há algumas semanas atrás. Estará a voar em junho. É já real."

O KC-46A é um dos três grandes programas de recapitalização pelos quais a USAF agiu em defesa no Orçamento, juntamente com o caça F-35 e o novo bombardeiro de longo raio de ação. O programa de aviões-tanque irá produzir 179 novos aviões, que irão substituir a envelhecida frota de reabastecedores KC-135, com 18 aeronaves entregues já em 2017 e fim de produção em 2027.

Welsh aproveitou a oportunidade para enaltecer o trabalho do chefe do Air Mobility Command (NR: unidade responsável pelos reabastecedores aéreos), Gen. Paul Selva, que foi recentemente nomeado para chefe do US Transportation Command do presidente Barack Obama.

Fonte: Defense News
Tradução: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

GOVERNO DAS FILIPINAS COMPRA 12 AVIÕES FA-50 GOLDEN EAGLE (M1442 - 26AL/2014)

Antevisão artística do FA-50 (em 1º plano) da Força Aérea das Filipinas.

Coreia do Sul e Filipinas terão chegado a uma cordo para o fornecimento de 12 aviões FA-50 Golden Eagle ao governo de Manila, num negócio que rondará os 420 milhões de dólares. Este montante não contempla material de apoio/spares para as aeronaves, sendo que há por isso o risco de a frota poder, a prazo enfrentar problemas de operação. O governo filipino alega que conseguirá obter peças através dos Estados Unidos, sendo que, por isso, teve de optar por uma solução que fosse imediatamente mais barata.
Os primeiros 2 FA -50 serão entregues, previsivelmente, até setembro de 2015.
O FA-50 pertence à família T-50, de origem sul coreana, que lançou no mercado um avião de treino com possibilidade de efetuar missões de ataque, sendo que, para muitas forças aéreas não propriamente abastadas, estes aviões se podem apresentar como uma boa solução para resolver vários problemas.
 
Depois, o timming deste avião está muito favorecido, uma vez que surge numa altura em que muitas frotas de aviões equivalentes estão no limiar ou já para além dos 30 anos, logo a carecerem de substituição.
O governo e a indústria sul coreana estão, por isso, num crescendo de expectativas, esperando poder fazer mais  e melhores negócios com as aeronaves desta categoria, assim elas comecem a provar realmente o seu valor e eficácia no desempenho das respetivas missões.
Curiosamente, esta notícia, hoje conhecida, sucede - cerca de meio ano - a esta que aqui demos...

Esquema estrutural do FA-50 e possibilidades do seu emprego tático.

             Fonte: DID 
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

domingo, 23 de fevereiro de 2014

USAF 2013 EM FOTOS - 2 (M1441 - 58PM/2014)

Foto: John Linzmeier/USAF
Foto: Tom Reynolds/USAF
Foto: Dennis Sloan/USAF
Foto: Samuel King Jr./USAF
Foto: Perry Aston/USAF
Foto:Ben Bloker /USAF
Foto: Ken Wright/USAF
Foto: Bennie J. Davis III/USAF
Foto: Frank Carter/USAF
Foto: Ben Bloker/USAF
Foto: Larry E. Reid Jr./USAF
Foto: Osakabe Yasuo/USAF

Foto: Tim Chacon/USAF
Foto: 417FTS/USAF
Foto: Russ Scalf/USAF



USAF 2013 EM FOTOS - 1 (M1440 - 57PM/2014)

Foto: Andrew Lee/USAF
Foto:Jonathan Fowler/USAF
Foto:Tim Chacon/USAF
Foto: Chris Willis/USAF
Foto: Manuel Martinez/USAF
Foto:Brittany Y. Auld/USAF
Foto:Armando A. Schwier-Morales/USAF
Foto:Brett Clashman/USAF
Foto:Jared Becker/USAF
Foto:Vernon Young Jr./USAF
Foto:Christopher Tam/USAF
Foto:Edward Schmitt/USAF
Foto:Jorge Intriago/USAF
Foto:Bennie J. Davis III/USAF
Foto: Nicholas Carzis/USAF

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O SUBMARINO PORTUGUÊS E O PORTA-AVIÕES AMERICANO (M1439 - 56PM/2014)

Grupo de Batalha do USS Eisenhower         Foto: Rafael Figueroa/US Navy

Apesar do episódio que hoje trazemos ao Pássaro de Ferro não tratar de aviação diretamente, decidimos contá-la. Por ter entrado já no campo mitológico, contada de boca em boca, não se sabendo bem o que é verdade e o que é mentira, achamos que, tendo acesso a uma versão fidedigna, contada no livro "Os submarinos em Portugal" de António Canas, esta merece ser divulgada, recolocando preto no branco, a verdade factual.
De todo o modo, a história envolve um porta-aviões, desculpa que podemos usar para justificar a sua inclusão num site de aviação.

A páginas 101 do referido livro pode portanto ler-se:

"Muitos outros exercícios, tanto nacionais como internacionais, foram realizados pelos submarinos desta esquadrilha. Ficou famosa a participação do Barracuda num desses exercícios em 1983. Tratava-se de um exercício NATO, designado "Locked Gate 83". 

NRP Barracuda        Foto: Marinha Portuguesa

Numa fase menos activa exercício, passou pela área onde o mesmo decorria, nas proximidades de Cadiz, o porta-aviões americano Eisenhower, acompanhado pela respectiva escolta, em trânsito para o Mediter­râneo a fim de substituir a Sétima Esquadra Americana. Recordemos aqui que se vivia o clima da Guerra Fria, sendo muito importante para as forças americanas assegurarem a protecção efectiva de todos os seus meios militares, especialmente os mais valiosos, como era o caso dos porta-aviões.
 
USS Eisenhower a passar no Estreito de Gibraltar onde se deu o episódio       Foto: Jon Dasbach/US Navy


Tendo tomado conhecimento da passagem daquela força pela área e avaliando que existiria a possibilidade de tentar um ataque a tão importante navio, o comandante do Barracuda, Capitão-tenente Brites Nunes, aproximou-se da força, tendo conseguido penetrar a respectiva escolta posicionando-se debaixo do porta--aviões sem ser detectado. O sucesso desta operação deveu-se em grande parte ao facto de o comandante ter tirado o melhor partido das condições ambientais na zona, fazendo a aproximação a uma profundidade na qual a detecção pêlos sonares dos navios de superfície era bastante difícil. Acompanhou a movimentação do mesmo durante algum tempo, tendo ficado para trás pelo facto de não conseguir manter a velocidade da força. Quando se encontrava numa posição bastante favorável para realizar o ataque, regressou à cota periscópica e enviou uma mensagem para a força, em tom de brincadeira, referindo que tinha esgotado todos os torpedos, face ao valor do alvo.
 
Esta acção do Barracuda foi bastante elogiada pelo Almirante que dirigia todo o exercício. Através do CINCIBERLANT, foi recebido o pedido do Comandante da Força do Eisenhower para que lhe fossem enviados os registos do submarino de forma a confirmar a acção, provavelmente por terem ficado incrédulos pelo facto de um submarino convencional ter conseguido penetrar com tanta facilidade a cortina de protecção de um alvo de altíssimo valor."

À parte este episódio (indiretamente) relacionado com a aviação, o livro lê-se bem, mesmo para quem (ou principalmente) não é conhecedor da terminologia e do mundo náutico. Congrega a história das esquadrilhas de submarinos que serviram a Marinha de Guerra portuguesa, entre 1913 e 2008, com enquadramento nas diversas épocas cronológicas, sem contudo se tornar fastidioso. Permite de igual modo perceber a importância estratégica de possuir uma forças de submarinos, que tão questionada tem sido nos últimos anos no nosso país.
Aconselha-se vivamente a sua leitura.


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