terça-feira, 29 de novembro de 2011

FWIT 2004 - ESPECIAL 15133 (M562 - 38AL/2011)

No seguimento dos artigos anteriores sobre o FWIT 2004 que decorreu em Leeuwarden e no qual se graduou o primeiro piloto português, damos hoje destaque à aeronave que a Força Aérea cedeu ao curso, o 15133, então pertencente ao "Núcleo MLU" da Esquadra 201-Falcões e então também a única unidade MLU no activo com as cores nacionais. 
Tal como as imagens bem demonstram o tempo na Holanda em Maio de 2004 oscilou entre o muito mau e o aceitável, naquela que foi a primeira operação de um MLU português no estrangeiro.
A utilização dos mísseis AIM-120 AMRAAM, só possível com a frota MLU, foi outra novidade introduzida com o 15133.














Mais factos de interesse sobre a vida operacional deste emblemático avião neste artigo do Pássaro de Ferro-Operations: http://passarodeferro-operations.blogspot.com/2010/03/dossier-15133.html

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LOCKHEED MARTIN GANHA CONTRATO PARA DESENVOLVIMENTO DE NOVO IRST (M561 - 37PM/2011)


IRST montado na center line de um F-18F (Foto: Lockheed Martin)

Foto: Lockheed Martin


Foto: Lockheed Martin

A Lockheed Martin ganhou o contrato para completar o programa de desenvolvimento do novo sistema Infrared Search and Track (IRST) para a frota F/A-18E/F da Marinha dos EUA.

"O IRST vem alterar as regras do jogo  em combate ar-ar, proporcionando a capacidade de ser o primeiro a ver para poder ser o primeiro a atacar", segundo Paul Hey, Gestor Sénior do programa, dentro do departamento de Mísseis e Controlo de Fogo da Lockheed Martin. "O IRST trabalha em conjunto com o radar do avião de modo a ampliar a performance da totalidade do sistema de armas, mesmo num ambiente empastelado (NT: jammed), permitindo ao avião de guerra enfrentar ameaças com uma alta probabilidade de sucesso.

O IRST é um sensor passivo de infravermelhos de onda longa, que procura e detecta fontes de calor dentro do seu largo campo de busca, proporcionando detecções a longa distância e seguimento de alvos inimigos, em ambientes normais ou sob ataque electrónico. Melhora a consciência situacional (NT: situational aweareness) da tripulação, a letalidade e a sobrevivência, mesmo em ambientes de ameaças intensas, sendo por isso importante tanto defensivamente como ofensivamente. Pode seguir múltiplos alvos ao longo de uma larga área e não é afectado por ataques electrónicos ou empastelamento de radar. A precisão do sistema IRST (40 vezes mais exacto que um radar) permite-lhe ainda distinguir alvos estreitamente espaçados, mesmo a longas distâncias. Esta informação pode ser combinada com informação proveniente de outros sistemas de bordo, ou ser utilizada isoladamente, de modo a aumentar a consciência situacional do piloto. Pode ser montado em vários suportes, directamente na fuselagem, ou em pylons nas asas.

Este IRST avançado tem como base a tecnologia da Lockheed Martin do modelo AN/AAS-42 já utilizado e comprovado na plataforma F-14D em mais de 200.000 horas de voo. Actualmente a produzir unidades IRST para versões internacionais do F-15, a Lockheed Martin subcontratou a Boeing para desenvolver uma unidade IRST para os F-15C da Força Aérea dos EUA. 

IRST montado na center line de um F-15C da USAF  (Foto USAF)

O IRST da frota F/A-18E/F da Marinha dos EUA, está previsto entrar em serviço operacional em 2016.

Fonte: Lockheed Martin

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

50 ANOS DE ENTERPRISE (M560 - 36PM/2011)


Cumprem-se hoje 50 anos sobre a primeira comissão do mais célebre porta-aviões de todos os tempos: o USS Enterprise.
Meio século de história flutuante que o Pássaro de Ferro teve oportunidade de visitar e de que deu conta em duas reportagens aqui e aqui publicadas, e ainda uma terceira publicada na revista Sirius de Mar/Abr 2011 em co-autoria com André Garcez, agora disponível também no Pássaro de Ferro-Operations (secção do Pássaro de Ferro que reúne as reportagens dos autores publicadas na imprensa tradicional).

Para não nos repetirmos, mas porque a ocasião merece ser assinalada, deixamos aqui um vídeo que fala por si, e cuja antiguidade patente nalgumas imagens, fazem prova da distância temporal a que já se encontra esse longínquo dia 25 de Novembro de 1961.
All hail the mighty "E"!






quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PRIMEIRO F-35 INTERNACIONAL (M559 - 35PM/2011)


Foto: Randy Crites/Lockheed Martin
 
O primeiro Lockheed Martin F-35 Lightning II internacional saiu da fábrica em Fort Worth no Texas, EUA, na noite do passado Domingo, 22 de Novembro de 2011. O Ministério da Defesa Britânico irá utilizar esta aeronave com capacidades STOVL (short takeoff/vertical landing) denominado BK-1, para treino e testes operacionais.
O BK-1 será submetido a testes funcionais de combustível, antes de ser transportado para a linha da frente para testes de voo e no solo, durante os próximos meses. A entrega está agendada para 2012.

Segundo Tom Burbage, Vice Presidente Executivo e Gestor Geral de Integração do Programa "O primeiro F-35 para o primeiro parceiro internacional, é simbólico do orgulho que partilhamos com o Reino Unido".
O Reino Unido terá um papel vital na produção global do F-35, desenvolvimento subsequente e sustentabilidade ao longo dos próximos 40 anos, o que levará fortes benefícios económicos ao país.
Segundo Paul Livingston, director da Lockheed Martin UK, "o programa oferece uma capacidade ISTAR (Combat Intelligence, Surveillance, Target Acquisition anda Reconnaissance) sem precedentes nas Forças Armadas Britânicas" , além dos benefícios económicos referidos.

A participação global é fulcral no programa F-35, sendo essencial para o seu sucesso e sustentabilidade, através da economia de escala. Nele participam um total de nove nações: EUA, RU, Itália, Holanda, Turquia, Canadá, Austrália, Dinamarca e Noruega. Em Outubro de 2010, Israel seleccionou o F-35A como o seu caça da próxima geração e deverá receber o F-35 através do processo de vendas a nações estrangeiras do Governo Norte-Americano. Adicionalmente, o Japão e a Coreia do Sul estão a considerar a escolha do F-35 para renovar as respectivas frotas de caças.

O F-35 Lightning II é um caça de 5ª Geração, que combina tecnologias furtivas com velocidade e agilidade, tratamento de informação centralizada, operações totalmente em rede e sustentação avançada.


Fonte: Lockheed Martin

terça-feira, 22 de novembro de 2011

NATO AIR MEET 2003 - Parte 3 (M558 - 36AL/2011)

Terceira tranche de imagens do Nato Air Meet de 2003 (NAM03), gentilmente cedidas ao Pássaro de Ferro pelo JPSimão.






Nestas seis imagens, está bem patente a quantidade e diversidade de aeronaves e respetivos meios materiais e humanos envolvidos naquele exercício. Aviões L-39, Harrier, Tornado, F/A-18, SU-22, Mig-29, F-16...


 Participação francesa, com os seus caraterísticos "deltas" - Mirage 2000C e N.


As já então habituais linhas de F-16 multi-nações - Turquia, Grécia, EUA, Portugal, Bélgica, Dinamarca, e Noruega.


A "embaixada lusitana", composta por uma mão cheia de F-16A operados pela Esquadra 201 - Falcões, com o 15116 - hoje já MLU, em primeiro plano.


sábado, 19 de novembro de 2011

RÁDIO NOSTALGIA (M557 - 34PM/2011)



É dos livros, que em épocas prósperas se tende a olhar para o futuro, enquanto por outro lado em épocas de crise se contempla o passado. Talvez por isso, ou também por isso, grande parte das rádios, por cada música nova, passa dois ou três "clássicos". Há até canais de rádio, canais de TV, que só passam música antiga. Que só passam programas antigos. As pessoas acabam mesmo por ficar adversas ao que é novo. Preferem ouvir aquilo a que estão acostumadas e lhes dá uma sensação de segurança porque é conhecido. Porque o ser humano tem por instinto medo do desconhecido. E o futuro em tempos de crise é incerto.
O passado torna-se assim um refúgio onde nos alimentamos do que de bom já vivemos. Com dizia Bono Vox, "as pessoas actualmente não gostam de musica boa; gostam de música que lhes faz lembrar tempos que foram bons".

A imagem que despoletou esta reflexão de sábado-de-manhã-pachorrenta, foi a de um poster da formação "clássica" dos Asas de Portugal, datado de 1983, que por largos anos adornou as paredes do meu quarto e que encontrei no fundo de uma gaveta. Lembro-me da admiração que sentia pelos homens que pilotavam aquelas seis máquinas, que causavam sensação por onde quer que passassem e elevavam o nome de Portugal tão alto como subiam nos céus.
O presente no entanto é triste e o futuro incerto.
Olhei para o poster de 83 e sorri. 



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

COLECÇÃO AVIÕES DE COMBATE - F-16 (M556 - 33PM/2011)


Está à venda desde segunda-feira dia 14/11/2011 o fascículo da colecção "Aviões de Combate a Jacto" da editora planeta DeAgostini, dedicado ao F-16.
Com o fascículo dedicado a este (já) lendário caça ao serviço em mais de 20 forças aéreas de todo o mundo, vem incluída uma miniatura à escala 1/72 de um F-16B com as cores portuguesas, em diecast (metal) tal como os restantes modelos de colecção.
A obra completa, que reúne os 60 aviões de combate mais emblemáticos da era a jacto, conta com a colaboração da Força Aérea Portuguesa e do Museu do Ar, na concepção dos modelos nacionais.
Na execução dos perfis ilustrativos deste fascículo está também o conhecido ilustrador nacional Miguel Amaral, cujo trabalho o Pássaro de Ferro teve já o prazer de divulgar aqui, e que pode também ser seguido no blogue do próprio.

Da colecção, que iniciou com o famoso Fiat G91 com a pintura usada na Guiné durante a Guerra Colonial, e cujo original se encontra em exposição no Museu do Ar em Sintra, constam ainda as aeronaves a editar com as cores nacionais:

-Alpha Jet - pintura dos Asas de Portugal (à venda a 26/12/2011)
-A-7 Corsair II (5/3/2012)
-F-86 Sabre (28/5/2012)
-F-84 Thunderjet (s/data prevista)

Toda a informação disponível sobre a colecção no site:


domingo, 13 de novembro de 2011

FWIT 2004 - Parte 2 (M555 - 35AL/2011)

De volta ao recordatório do FWIT 2004, onde pela primeira vez um piloto e uma aeronave F-16MLU nacional estiveram presentes.
Contudo, esta segunda abordagem, reporta-se a alguns participantes não portugueses, nomeadamente holandeses e noruegueses, qualquer deles operadores do sistema de armas F-16 MLU.

 Um F-16 norueguês sob intensa chuva. Notar a área junto ao canhão, denunciadora de "gatilho quente"!

Imagem da linha multinacional de F-16.

 Uma outra perspetiva da linha da frente...

 F-16AM da Noruega, com o sistema "Pantera" instalado junto à entrada de ar.

 Mais um F-16 da Noruega a caminho de mais uma missão.

 Aterragem de um F-16BM da casa - Holanda.

 Corrida para a descolagem de mais um F-16 norueguês.

 Uma F-16 no taxiway de Leeuwarden.

F-16, em full ab, para cumprir mais uma missão operacional.

_____
Nota: Reiterados os agradecimentos ao JPSimão pela cedência das fotografias.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

NAM03 - NATO AIR MEET (M554 - 34/AL2011)

Mais uma "fornada" de imagens alusivas ao Nato Air Meet 2003, na Base Aérea Polaca de Poznan, que contou com a presença de diversas aeronaves, entre elas 5 F-16 lusitanos da Esquadra 201.
Nesta segunda tranche de fotografias, imagens obtidas durante o dia, com os aviões em ação.

  F-16A 15103 da FAP/Esquadra 201 Falcões.



 Tripla para Mig-29 Fulcrum. Hungria e Polónia.

 O já saudoso Harrier Britânico. Sempre imponente e, até ver, sem sucessor!

 Panavia Tornado - Alemanha. Nunca falta e nunca falha!

 F-16C - Turquia.

 F/A-18 Hornet - Espanha.

 Mirage 2000C - França.

 Mirage 2000N - França.

 F-16C - Estados Unidos.

SU-22 "Fitter C" - Polónia

 L-39 Albatroz - República Checa

F-16A - Bélgica.

Parelha de F-16AM da Noruega.

_______
Uma vez mais, agradecimento ao JPSimão pela cedência das fotografias.

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>