domingo, 31 de janeiro de 2010

REAL THAW 2010 - Imagens Especial













Imagens exclusivas, gentilmente cedidas por: Jorge Ruivo, Marco Casaleiro e Hélder
Afonso

REAL THAW 2010 - IMAGENS 3 - (M344-9AL/2010)






Imagens exclusivas, gentilmente cedidas por: Jorge Ruivo, Marco Casaleiro e Hélder Afonso

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

OS ZEPPLIN (M343-8AL/2010)

LZ 129 pousado, sob o "orgulho Nazi"...

Se há "objecto voador" que sempre me fascinou, o Zepplin é O objecto.
Na minha simplificada visão infantil, quando os via na televisão nos documentários sobre a História da Aviação, ficava literalmente esmagado pela sua dimensão, mas pior do que isso, pelo seu aspecto.
A sua forma lembrava-me a de uma bomba gigante, pelo que várias vezes dei por mim absolutamente "aterrado" perante o eventual poder de destruição de uma "bomba" daquele tamanho.
A coisa adensou-se no dia em que vi o documentário sobre o LZ 129 e o seu acidente, ocorrido em 1937 quando tentava aterrar em New Jersey.
Ora, quando percebi que o Zepplin em questão era um "pacífico" meio de transporte transatlântico, o meu espírito tranquilizou-se.

LZ 129 incendiando-se na manobra de aterragem em New Jersey
e que viria a marcar o fim comercial dos dirigíveis.


Ainda assim, as imagens impressionantes do incêndio que o destruiu não deixaram de fazer mossa no meu infantil imaginário, nada que, contudo, molestasse a minha incontida paixão por tudo o que voa.
Hoje, volvidos estes anos e percebida a história dos Zeplin, ganha substância a ideia de que a vontade humana de voar e anular distâncias não se detém nas formas tradicionais da fuselagem, das asas, estabilizadores e derivas, seja os motores a hélice ou a jacto.
Na altura, os Zepplin desafiavam os cânones formais e provou que era possível voar sob outras formas.
Olhando qualquer dos Zepplin que "pintaram" a história da aviação, percebe-se que serão uns objectos parecidos com muitos dos relatos que afirmam a existência de OVNI, dadas as suas formas "invulgares". Quem não soubesse o que eram essas "coisas estranhas" que se arrastavam pelos céus, seria levado a estas interpretações...

Um dirigível de "recreio/publicidade" cruzando os céus de Chicago, nos EUA,
vendo-se as famosas Sears Towers em fundo.


Se o conceito está hoje abandonado (há dirigíveis apenas como aparelhos de turismo e recreio), pertencendo às prateleiras da história, não deixa de ser interessante assistir ao voo destas máquinas "estranhas" que, ainda hoje, não deixam de causar fascínio em qualquer mortal e sobretudo naqueles que como eu se dedicam à causa do ar.

Crédito das imagens do LZ 129
Crédito da imagem do dirigível sobre Chicago

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

REAL THAW 2010 - IMAGENS 2 (M342-7AL/2010)

Aviões no EOR à espera para descolar


Chegada da formação Portugal (E201 e E301) e da Dinamarca.


Passagem de um F-16AM Belga, devidamente "observada" pela Lua.


Passagem de um F-16BM da Dinamarca, também com a Lua como testemunha.

Fotos gentilmente cedidas em exclusivo pelo Marco Casaleiro, Spotter Associado do Pássaro de Ferro.

domingo, 24 de janeiro de 2010

REAL THAW 2010 - Imagens (M341-6AL/2010)



Aconselho um double clik na imagem para apreciar melhor o piloto dentro da sua aeronave.
Uma hora feliz, a desta foto do Hélder Afonso






Imagens gentilmente cedidas por Hélder Afonso e Marco Casaleiro (a quem agradeço penhorado a cedência a título exclusivo), dois Spotters habituais em Monte Real, que com mestria nos ilustram um pouco da actividade aérea que vai acontecendo no âmbito do Real Thaw 2010.
A próxima semana vai ser de forte em missões pelo que será de esperar mais fotografias brevemente, nos locais habituais, incluindo como é óbvio, o Pássaro de Ferro.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A MAGIA ESTÁ DE VOLTA (M340-5PM/2010)




Sendo já presença habitual nos eventos aeronáuticos do nosso país, com participações também nos Campeonatos Europeu e Mundial de Acrobacia Aérea na classe ilimitada, António Ideias regressa aos treinos para a nova época que se avizinha.


Agora associado a Lino Gonçalves, participante no Europeu na classe avançada no ano transacto e a Jorge Fachadas, conhecido da patrulha "Smokewings", o trio propõem-se criar uma selecção nacional da modalidade, com vista à participação em grupo nos diversos campeonatos internacionais.
Para tal será necessário ter três pilotos qualificados para participação na classe ilimitada.


Como em qualquer modalidade, para subir a patamares de exigência mais elevados é necessário, além do treino, um bom treinador. Nessa ajuda em terra, essencial para que os pilotos possam corrigir as manobras que vão desenhando nos céus, a equipa conta com a inestimável ajuda de Nicolas Ivanoff, piloto da campeonato Red Bull Air Race.


Quem se quiser deslocar a Santarém em dia de treinos, tem agora um novo motivo para visitar a capital do gótico.


domingo, 17 de janeiro de 2010

REAL THAW 2010 (M339-4AL/2010)

F-16AM 15121 a sobrevoar a Serra da Estrela - Foto: FAP

Mais uma vez, a FA e a Esquadra 301 estarão envolvidas num exercício militar em grande escala, gerando a oportunidade para testar as novas valências operacionais da Esquadra 301, bem como a gestão do espaço aéreo, cenários de operação e intervenção - missões aéreas all weather, nocturnas, convivência "real" com ameaças decorrentes de cenários onde eventualmente a NRF (Nato Response Force) venha a ser chamada a intervir.
Do ponto de vista do planeamento de missões dos Jaguares, a sua complexidade leva a que as tripulações estejam várias horas na sua preparação, seja prévia (briefing), seja posterior à missão (debriefing).
Deste modo, toda a missão, desde o plano à execução/cumprimento, é escrupulosamente analisada. Um exercício deste teor não só testa as operações aéreas em si, como os conceitos e procedimentos de planeamento destas missões, que se revestem sempre de grande complexidade.
Estarão em acção diversos tipos de aviões e helicópteros, meios navais e terrestres, testando procedimentos, homens, tripulações e todo o suporte logístico inerente.

Descolagem de F-16AM dinamarqueses - Foto: Álvaro Gonçalves

Participarão as FA's da Dinamarca, com F-16AM a operar desde a BA5 - Monte Real, bem como F-16AM Belgas que operarão a partir da BA 11 - Beja e F-18 oriundos de Espanha.
Tendo em conta o exercício do ano passado, estamos na presença de mais uma importante organização do Comando Operacional da Força Aérea, consolidando assim toda a capacidade da FA, dos seus homens e meios.
Relativamente ao Real Thaw deste ano, na página "Facebook" da Esq. 301 pode ler-se:
"O Real Thaw 10 vai ter início no dia 17 de Janeiro. Durante três semanas a Base Aérea Nº 5, em Monte Real vai ser palco de um exercício de elevada complexidade da responsabilidade do Comando Aéreo da Força Aérea, planeado e executado na Esquadra 301 Jaguares. O exercício vai contar com a participação de Militares Dinamarqueses, Espanhóis e Belgas. O exercício vai contar com aeronaves de vários tipos. No plano nacional além da participação alargada das Esquadras de voo da Força Aérea o Exercício vai contar com a participação de militares do Exército Português, nas vertentes de Operações Especiais e de Pára-quedistas, assim como vários meios navais e Fuzileiros."

Para finalizar, fica todo o "peso" dos lemas: "Ex mero motu" (por mérito próprio), "de nada a forte gente se temia!"


domingo, 10 de janeiro de 2010

CONSTELAÇÕES, PLANETAS E AVIÕES (M338-3AL/2010)

Formação de 12 A-7P - (c) Francisco Brito Alves

BA5 - Anos 80, ainda com T-33 na placa frente à manutenção

Estará por esta altura a fazer pouco mais de vinte anos - não sei precisar se foi em Janeiro 1988 ou 1989, que se realizou um exercício militar, cujo nome também não retenho com certeza absoluta, mas que na boa tradição das designações poderia ser o "Júpiter" ou o "Orion".
O elemento agregador destes dispersos e algo desfocados retalhos da memória é, obviamente, o elemento aéreo dos exercícios. Nessa altura, tratava-se, como está bom de ver, do A-7P, pese embora helicópteros e aviões de transporte da Força Aérea também estivessem incluídos.

3 Ship A-7P - (c) CAVFA-Audiovisuais da FAP

Mas o mais "curioso" é que na altura não existia uma tradição que noticiasse um exercício desse teor e grandeza. Ainda assim, o que é facto é que me recordo de ouvir no rádio que durante uma semana os "caças-bombardeiros A-7P Corsair" iam estar envolvidos num exercício militar "em larga escala", que se desenrolaria em diversos pontos do país e das nossas águas territoriais, em conjunto com o Exército e a Armada.
Ouvi esta notícia e não necessariamente porque estivéssemos em Janeiro, um arrepio de emoção (gelado) me percorreu a espinha.
Primeiro porque se tratava dos A-7P, segundo porque era como que reconhecer publicamente a operacionalidade e capacidade do Corsair II, avião sempre muito "fustigado" pelos primeiros ensaios de sensacionalismo da comunicação social da altura.


Aterragem do 5511

Não seria fácil rumar a Monte Real para ver os "meus" A-7P em acção, descolando, aterrando e toda a azáfama inerente a um exercício militar. Limitei-me a esperar que as suas rotas de voo incluíssem a zona de Coimbra e Penacova, facto que aconteceu e que, digamos assim, "minimizou" os estragos de não poder ver mais de perto algo que tanta emoção me causava.

A-7P a recolher o trem de aterragem depois da descolagem para mais uma missão. (c) Francisco Brito Alves

Notam: As fotos são parte do meu arquivo pessoal, reunidas ao longo dos anos através de pesquisas na internet. Não tenho referência de alguns dos seus autores.
Caso algum leitor saiba da autoria das fotos, ou eventualmente os seus autores, agradeço que o indiquem através do "email do comando", do lado direito da página inicial do Pássaro de Ferro!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

AS COISAS QUE SE DIZEM E UMA PONTE AÉREA (M337-2AL/2010)

Aproximação à Pista 23 de um Airbus 320, condicionada pelo forte vento. (c) Rui Sousa

A história da aviação também se faz de "(a)normalidades" como a que aconteceu no passado fim de semana entre a Madeira e Lisboa/Continente.
Durante as últimas semanas, o arquipélago tem sido fustigado por ventos fortes e situações de reduzida visibilidade, fortemente inibidoras das operações aéreas.
Entre voos atrasados e suspensos, a corrente noticiosa fez-se dos transtornos, das entrevistas banais e seleccionadas no aeroporto, nas falhas de comunicação entre as empresas de transporte aéreo e os seus passageiros/clientes, das indemnizações, do regresso aos hotéis, enfim.
Raramente se explicou aos incautos espectadores que sob determinadas condições atmosféricas e técnicas, as operações aéreas podem e devem sofrer constrangimentos, cuja orientação se firma na segurança de pessoas e bens. Mas por vezes, fica a pairar a ideia que é má vontade das companhias ou é o tempo metereológico, esse bandido sem escrúpulos, que se intromete na vida, na pressa e desígnios humanos.
Contudo, no passado fim de semana, estabeleceu-se uma verdadeira "ponte aérea" entre a Madeira e o continente português e outros aeroportos europeus, cujos cidadãos estiveram nas festas de fim de ano.

Aterragem um pouco "atravessada" devido aos ventos, na Pista 05 - (c) Rui Sousa

Foi uma situação anómala, que permitiu que no espaço de poucas horas, largas dezenas de voos ocorressem em condições de segurança e levassem pessoas e bens aos seus destinos, inscrevendo a tal normalidade na vida dos apressados humanos.
Não vi, porém, nenhuma espécie de destaque, sensacional ou normal, dado pelas televisões a esse facto que, ao contrário, buscaram apenas sangue, circo e escândalo, na medida dos seus interesses.
Os aviões e aquilo que eles hoje nos permitem, merecem mais respeito e seriedade na análise e tratamento.
O Pássaro de Ferro cá está para contribuir para essa percepção real e honesta das coisas ligadas ao complexo e fascinante mundo da aviação, seja ela militar ou civil, como é o caso.

Notam: Agradecimento especial ao Rui Sousa, pelas informações e pelas fotos que forneceu relativamente ao movimento no Aeroporto da Madeira no passado fim de semana!

domingo, 3 de janeiro de 2010

O EPSILON E O SEU SIMULADOR (M336/1AL-2010)


Este "press release" no sítio internet da FAP, pelo seu conteúdo, reveste-se de uma importância muito significativa.
Em primeiro lugar faz prova clara de todo o potencial existente no país e de como é possível alcançar alguns objectivos antes mais ou menos "proibidos" do ponto de vista da criação e inovação tecnológica.
Em segundo, é mais um contributo para a plena formação de novos pilotos, afinal de contas o capital mais importante de uma organização como a Força Aérea. Por mais aviões e helicópteros que tenhamos e por mais tecnologia que incorporem, todos esses meios valem nada sem homens e mulheres que os aprontem e voem.
De resto, a Esquadra 101 é de importância vital para a Força Aérea Portuguesa, é nela que, diariamente, se vão "Ensinando os princípios da Arte", proporcionando o treino de voo aos futuros pilotos da nossa arma aérea.
No passado ano, os TB-30 Epsilon fecharam o marcante ciclo de 20 anos de nobres serviços, voando a impressionante marca de 70 mil horas!
E se é um regalo para os entusiastas ver as evoluções de alta performance dos F-16, ou a mestria acrobática e coordenada dos Asas de Portugal, é bom não esquecer que os primeiros degraus da mestria do voo e da tal "Arte", se fizeram nas asas dos "Roncos", esses (quase) frágeis Pássaros de Ferro.
O Pássaro de Ferro não podia deixar de lhes prestar a devida homenagem!
Bem hajam!
Parabéns!

Notam: A partir de hoje, passam a estar identificadas as "missões" no Pássaro de Ferro.
Assim, a presente missão é a nº336 desde a criação do PF e a primeira (1) de 2010, cumprida por António Luís -AL.

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